Uma doação de sangue pode salvar três vidas

Uma pessoa, um gesto, três vidas salvas.

Essa equação simples representa o ato de doar sangue, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Porém, segundo o Ministério da Saúde, os estoques estão no limite. No Brasil, apenas 1,8% da população doa sangue com regularidade.

O percentual fica um pouco abaixo do ideal estimado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), de 2% da população, como necessário para suprir as necessidades de sangue e outros componentes sanguíneos de um país.

Em média, os países da América Latina e do Caribe coletam sangue equivalente a 1,5% de sua população. A OMS recomenda que, pelo menos, 1% da população seja doadora de sangue.

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2015 cerca de 1 milhão de pessoas doaram sangue pela primeira vez, o que representa 38% do total das doações. Mais 1,6 milhão de pessoas, ou 62% do total, retornaram para doar. Em 2015, foram feitas 3,7 milhões de coletas de bolsa de sangue no país, resultando em 3,3 milhões de transfusões.

Apesar desses números, os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Hemorrede Pública Nacional encontram-se com os estoques no limite e com dificuldade na manutenção dos estoques estratégicos.